Trabalhadores valorizam sobretudo seguro de saúde

A Tempus Global Group apresentou, no dia 29 de Novembro, os resultados da 2ª edição da Pesquisa Nacional de Benefícios e Gestão do Capital Humano, que pretende avaliar as organizações do ponto de vista dos Recursos Humanos (RH). Nesta edição, o estudo incluiu também uma amostra feita a trabalhadores.

A Pesquisa realizou-se em todas as províncias do país, à excepção da Zambézia, com Maputo e Cabo Delgado a registarem a maior representatividade. A edição deste ano registou um aumento de 30% no número de participações comparativamente a 2021, que teve 140 participações.

Dos resultados do estudo, evidencia-se o facto de 66% dos trabalhadores nas organizações participantes apontarem o seguro de saúde como o benefício que mais valorizam. Na lista de benefícios que colhem maior preferência segue-se o 13º salário, o seguro de vida, o subsídio de formação e o seguro de funeral (no caso das ONG) e o 14º salário (no sector privado).

A Pesquisa indica, ainda, que 64% das organizações não fazem diferenciação entre os benefícios de gestores e colaboradores e que mais de 80% dos líderes nas organizações participantes são moçambicanos.

A Pesquisa é qualitativa, gratuita e foca-se em quatro pilares da Proposta de Valor ao Trabalhador (Employee Value Proposition), nomeadamente: Compensação & Benefícios, Carreira, Ambiente de Trabalho e Cultura. Todos os dados são tratados de forma confidencial em linha com as melhores práticas do mercado e de acordo com a lei geral de proteção de dados, de forma a que nenhuma organização ou trabalhador seja identificado individualmente.

 

A apresentação dos resultados da 2ª edição da Pesquisa Nacional de Benefícios e Gestão do Capital Humano teve lugar no Radisson Blu Hotel, em Maputo, e contou com a participação de mais de 100 líderes de RH. Durante a sessão de apresentação dos resultados realizou-se, ainda, um painel de debate sobre o tema “Compensação & Benefícios como chave de motivação, lealdade, produtividade e atracção de talentos de alto potencial”.

 

A grande vantagem das organizações participarem nesta Pesquisa passa pelo benchmarking da organização, ou seja, pela adopção de boas práticas conseguindo um melhor desempenho no mercado, comparativamente à concorrência. As organizações envolvidas no estudo têm, ainda, a possibilidade de participar no Elite Employer 2023 – um programa pioneiro concebido para certificar e reconhecer as melhores organizações para se trabalhar em Moçambique, baseado na informação mensurável da pesquisa. Brevemente, a Tempus Global Group irá anunciar ao mercado os Elite Employer 2023.

 

A Pesquisa Nacional de Benefícios e Gestão do Capital Humano é uma iniciativa da Tempus Global Group, patrocinada pela Hollard Moçambique e pela Sanlam, com o apoio da Câmara do Comércio e Indústria França-Moçambique, CTA - Confederação das Associações Económicas de Moçambique, e Moz Parks.
 

EY firma parceria com AIESEC para capacitação de jovens moçambicanos

 

A Ernst & Young (EY) assinou, na quinta-feira, dia 1 de Dezembro, um memorando de entendimento com a AIESEC - Associação Internacional de Estudantes de Economia e Ciências Comerciais, nas instalações da EY, em Maputo.

Esta parceria tem como principal objectivo desenvolver e implementar um conjunto de programas ligados ao EY Ripples, um projecto de responsabilidade corporativa que através das habilidades, conhecimento e experiência dos colaboradores da EY, pretende ajudar e impactar positivamente a sociedade, para que todos possam ter um futuro equitativo e sustentável.

No âmbito deste acordo, um dos três programas a ser implementado será o ‘Spark’, um projecto destinado a jovens dos 14 aos 17 anos. Serão realizadas palestras, avaliações e conversas com profissionais de diversas áreas, para que os jovens se sintam inspirados e motivados para o futuro. Os adolescentes do ensino secundário irão ter ainda a oportunidade de visitar os escritórios da EY, onde poderão acompanhar o dia-a-dia dos diversos departamentos da Consultora.

A pensar nos jovens universitários e recém-licenciados em economia, gestão e engenharia, esta parceria irá também lançar o programa ‘Accelerate’, atribuído a jovens com idades compreendidas entre os 20 e 25 anos. Os inscritos terão a oportunidade de participar em sessões de treino em habilidades técnicas nas suas áreas de atuação.

Para Paulo Reis, sócio-gerente do Escritório EY em Maputo e também líder do departamento de Auditoria, é importante que as empresas e outras entidades acompanhem e tenham um papel activo no processo de inserção dos jovens no mercado de trabalho. Segundo aquele responsável, “esta parceria com a AIESEC será uma oportunidade para que os jovens explorem e desenvolvam as suas capacidades, de forma a estarem mais bem preparados para o seu primeiro emprego”, reforçando que “através deste programa se está a apostar na formação profissional dos jovens, contribuindo para que todos tenham uma carreira promissora e para que o país tenha mais profissionais qualificados”.

 

O terceiro programa a ser desenvolvido será o ‘Climate Ideation Clinics’, um projecto focado nas mudanças climáticas, um dos temas mais discutidos na actualidade. O principal objetivo passa por aprender e identificar soluções inovadoras sobre mudanças climáticas nos sectores da EY. “Não podemos ignorar os problemas associados às mudanças climáticas”. “É importante que contornemos este desafio através da criação de soluções e serviços de sustentabilidade”, referiu ainda Paulo Reis.

Presente em Moçambique desde 2000, a AIESEC é uma organização global, não-governamental e sem fins lucrativos liderada por jovens. Tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional através de programas de liderança, estágios e experiências globais de intercâmbio.

 

 

A Vodacom lança novos pacotes que ligam mais pessoas à Internet

 

A Vodacom Moçambique acaba de renovar a sua oferta de produtos e serviços. A operadora identificou junto dos seus clientes as suas maiores necessidades, e trabalhou no desenho de uma nova gama para cumprir o seu propósito de transformar Moçambique numa sociedade digital.

Com esta inovação, para toda a gama de produtos e serviços, o Cliente terá mais chamadas e internet pelo mesmo preço. Além disso, e pela primeira vez em Moçambique, foram lançados pacotes Tudo Net para que os clientes desfrutem de Internet sem parar por um período de tempo. Significa, por exemplo, que se o cliente adquirir um pacote de dados de 30 minutos por apenas 15MT, poderá utilizar da forma que quiser sem parar durante esse tempo, independentemente da frequência. 

A Vodacom também introduziu o recurso Fala Tudo nos seus novos pacotes Tudo Top, onde os Clientes recebem de volta tudo o que falarem no dia anterior. Outra grande novidade é que o cliente terá mais 20% dos benefícios nos pacotes pagos via M-Pesa.

“Como uma organização centrada no cliente, o nosso objectivo é colocar o interesse do Cliente em tudo o que fazemos. Conectamos cada vez mais pessoas à rede Vodacom, todos os dias, oferecendo acessibilidade, economia e experiência de classe mundial ao cliente, para que estes possam desfrutar dos nossos produtos e serviços com satisfação todos os dias. Acreditamos que ao facilitar maior acesso das pessoas ao mundo digital, estamos a contribuir para o desenvolvimento da sociedade moçambicana. Este é um marco importante para cumprirmos o propósito da nossa marca, conectando mais pessoas para um futuro melhor”, disse Mo Mursi, director comercial da Vodacom, sobre o novo modelo nos pacotes de dados.

Mursi anunciou que as medidas agora tomadas pela Vodacom são uma resposta ao actual cenário económico global e local, visando oferecer aos clientes uma experiência diferenciada.

Anúncio do Vencedor do Prémio Nacional de Jornalismo para a Nutrição e Segurança Alimentar

 

No âmbito das comemorações dos seus 20 anos, a Global Alliance for Improved Nutrition (GAIN), em parceria com o Ministério da Saúde (MISAU), Secretariado Técnico para a Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN), Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) e Movimento Scaling Up Nutrition (SUN) – lançou, em Junho do corrente ano, a IV Edição do Prémio Nacional de Jornalismo para a Nutrição e Segurança Alimentar (2021-2022).

De 07 de Junho a 05 de Outubro de 2022, os jornalistas, a nível nacional foram convidados a submeter as suas matérias jornalísticas. Foram submetidas 14 matérias (6 de Imprensa Escrita, duas de Televisão e seis de Rádio). Foi também incluída uma categoria para Melhor Órgão de Comunicação Social. Os trabalhos foram avaliados por uma mesa de júri composta por jornalistas e especialistas em Nutrição e Segurança Alimentar.

A entrega dos prémios foi realizada a 23 de Novembro de 2022, na 4ª Conferência Anual da Rede de Empresas para a Expansão da Nutrição em Moçambique (SBNMOZ), um evento que contou com a presença de mais de 150 participantes, com destaque para a vice-ministra da Saúde, a secretária-executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN), a directora nacional do Programa Mundial para a Alimentação (PMA), o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e o director nacional da Global Alliance for Improved Nutrition (GAIN), entre outros delegados do Governo, sector privado, sociedade civil, comunicação social e organizações não governamentais.

Na presente edição, foram distinguidos 3 jornalistas, que levaram prémios individuais de 75,000.00 MT – Setenta e cinco mil Meticais:

Categoria de Imprensa Escrita – Raúl Senda (Jornal Savana). Título da matéria apresentada: “Aleitamento Materno – O nutriente que define o futuro da criança”

Categoria de Rádio – Caetano Alberto (Rádio Moçambique). Título da matéria apresentada: “Desafios da Educação Nutricional na Mitigação da Problemática da Desnutrição Crónica na Zambézia”

Categoria de Televisão – Francisco Chuquela (Televisão Miramar). Título da matéria apresentada: “A vida aos apertos- Os impactos da carestia de vida na nutrição”

Na mesma ocasião, a Rádio Moçambique venceu na categoria de Melhor Órgão de Comunicação Social, arrecadando o prémio de 100,000.00 MT – Cem mil Meticais.

Cahora Bassa celebra 15 Anos da Reversão para o Estado moçambicano

 

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa, S.A (HCB), maior empresa de produção e fornecimento de energia eléctrica nacional, e com capitais maioritariamente moçambicanos, celebrou no dia 27 do corrente mês de Novembro, o 15º Aniversário da sua reversão para o Estado moçambicano, um marco importante na história de Moçambique e da empresa, que foi envolto de muito simbolismo ao ponto de ser apelidado de “segunda independência nacional”.

A Reversão da Cahora Bassa tornou possível colocar o empreendimento ao serviço de Moçambique, disponibilizando ao país uma maior cota de energia, o pagamento da taxa de concessão e impostos tão importantes ao Estado e que contribuem para a viabilização de inúmeros projectos de carácter sócio-económico, nomeadamente escolas, unidades sanitárias, electrificação rural e a expansão da rede eléctrica ao nível nacional.

Os 15 anos da HCB também se traduzem em investimentos significativos no parque electroprodutor da empresa, nomeadamente a barragem, a central e as subestações do Songo e Matambo, e nas linhas de transporte de energia o que contribuiu para que a HCB atingisse recordes de produção jamais vistos na história do empreendimento. Esta boa performance da HCB, consubstanciada por uma produção acima da média, permitiu a Empresa antecipar o pagamento do empréstimo em meados de 2016, dezoito meses antes do período estipulado.

Destaca-se ainda nestes 15 anos, um engajamento sem precedentes em acções de responsabilidade social corporativa, nas áreas de Saúde, Educação, Cultura e Desporto que culminaram com a construção de unidades sanitárias, instituições de ensino, de apoios de emergência, e não só, um pouco por todo o país.

CoWork Lab comemora 10 anos em Moçambique

A empresa CoWork Lab, que se dedica a disponibilizar espaços de escritórios partilhados por diferentes empresas, está a assinalar o seu 10º aniversário. Dez anos de história pautados por um forte crescimento no mercado moçambicano.

Actualmente são já sete Business Centers em Maputo, todos situados em locais estratégicos da cidade e cada um com diversas soluções de escritório, entre espaços de coworking, escritórios privados, salas de reunião e sediação virtual.

Em cada um deles, empresas e negócios residentes, usufruem e tiram partido de uma série de serviços integrados, pensados para potenciar a optimização de processos, a produtividade, a criatividade e o bem-estar no trabalho.

Os espaços da CoWork Lab foram desenhados para que as empresas possam explorar novas formas de trabalhar e para que se possam dedicar ao crescimento do seu negócio.​ "É com imenso orgulho que comemoramos os 10 anos da CoWork Lab em Moçambique. Estes 10 anos de história foram pautados por um crescimento ímpar, crescimento esse que é uma prova viva do carinho com que temos sido aceites no mercado”, refere Pedro Ferreira, director geral da CoWork Lab. Segundo aquele responsável, o sucesso deve-se “ao esforço que diariamente empreendemos para prestar cada vez mais os melhores serviços a quem nos procura”, agradecendo “aos clientes, fornecedores e parceiros pela confiança”.

A par da disponibilização de espaços de escritório, a CoWork Lab lançou este ano a incubadora e aceleradora de micro pequenas e médias empresa “Djampa”, num projecto co-financiado pela União Europeia. Com esta iniciativa a empresa alargou o seu raio de acção para todas as províncias do país, contando com Centros de incubação em todas as capitais provinciais, onde diariamente uma equipa de 20 gestores presta apoio a dezenas de empreendedores.
 

Com baixas, veja a provável escalação da França contra a Austrália na Copa do Mundo

França x Austrália se enfrentam nesta terça (22), às 21h (de Moçambique), no estádio Al Janoub, em Al Walkrah, pela primeira rodada do grupo D da Copa do Mundo 2022. Campeões do mundo na última edição, o time francês acumula desfalques.

Escalação da França contra a Austrália

Apontada como uma das favoritas ao título, a França sofreu com uma séria de baixas por lesões. Estrelas como Pogba, Kanté e Karim Benzema, que seriam titulares na equipe comandada por Didier Deschamps, foram cortados. O último deles foi o atacante do Real Madrid.

“Nunca desisti na minha vida, mas esta noite tenho que pensar no time como sempre fiz, então a razão me diz para deixar meu lugar para alguém que possa ajudar nosso grupo a fazer uma boa Copa do Mundo. Obrigado por todas as mensagens de apoio”, disse o francês.

– A decisão é minha. Estou convencido de que o grupo é forte o suficiente com 25 atletas. Há mais mudanças. Com os jogadores que estão lá, todos nós temos o que é preciso. Existem várias opções. A ausência de Karim (Benzema) não vai mudar nada – avaliou Deschamps.

Deschamps falou sobre a expectativa da estreia e garantiu que os jogadores estão mantendo a calma antes do duelo.

– Não há apreensão. Fizemos de tudo para garantir que o grupo esteja no seu melhor para esta primeira partida que é importante, mas não decisiva. Este é o altíssimo nível. Cada equipe tem o seu percurso na Copa. O principal é ter um grupo firme neste objetivo – disse.

Apesar de favorito diante dos australianos, Deschamps não espera facilidade e rasga elogios ao time adversário.

– É uma equipe bastante competitiva. Teremos de ter cuidado nas bolas paradas e também precisamos colocar ritmo, presença na frente da gol. Esperamos ter a posse de bola. Podemos esperar o mesmo estilo de jogo de 2018. Não queremos ter o mesmo sentimento. Queremos começar bem.

A provável escalação da França contra a Austrália é a seguite: Lloris; Pavard, Varane, Upamecano (Konaté) e Lucas Hernández; Tchoauméni, Rabiot e Griezmann; Dembélé, Mbappé e Giroud.