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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Tecnologia Neuron chega a Moçambique

 


O sector industrial moçambicano conta com uma nova tecnologia que vai reduzir o custo de manutenção e aumentar a produtividade dos activos industriais. A plataforma tecnológica NEURON foi lançada hoje em Maputo, pela empresa brasileira ICRO Group, que também opera em Moçambique, concretamente na Vulcan (antiga Vale) e Nacala à Velha, na Nacala Logistics (antiga CLN) emNampula.

Uma tecnologia inédita que leva inteligência e autonomia para as máquinas industriais, permitindo que tais activos tomem decisões preventivas antes mesmo que as falhas aconteçam.

NEURON é fruto da combinação de tecnologias de última geração, tais como o Blockchain, Internet Industrial das Coisas, Inteligência Artificial, Machine Learning, Deep Learning, Realidade Aumentada e Realidade Virtual, e vai revolucionar o mercado industrial, reduzindo não somente o tempo de inactividade das máquinas, mas também da compra de peças, os desperdícios de tempo e de mão-de-obra, aumentando o ciclo de vida dos equipamentos, a disponibilidade e a produtividade.

Por meio da plataforma fica fácil determinar o melhor momento para as máquinas interromperem seu funcionamento para a manutenção, antecipando-se às quebras repentinas que tanto prejudicam os processos produtivos de todos os segmentos industriais.

Totalmente alinhado aos preceitos da Indústria 4.0, o NEURON ainda permite que o próprio activo escolha, dentre os profissionais da equipe, quem são aqueles que estão capacitados para os procedimentos e solicita, de forma autónoma, as peças necessárias, junto aos fornecedores homologados, para a realização do reparo agendado.

De acordo com o director de Desenvolvimento, Estratégia e Inovação da ICRO Group, Armando Marsarioli Filho, a utilização do Blockchain, combinado a outras tecnologias, confere ao NEURON o seu maior diferencial, que o conecta às actividades preditivas e prognósticas de manutenção, produção, fornecedores de peças e serviços, diminuindo o tempo da parada, da execução da reparação e da montagem do equipamento de volta à linha de operação.

“É gratificante anunciar que a primeira versão do Neuron está 100% desenvolvida e que, com certeza, ele será um grande aliado para as indústrias de todos os segmentos económicos, tanto no território nacional, quanto internacional”, explica o director.

Professores ameaçam boicotar exames já a partir de terça-feira

Um grupo de professores moçambicanos afirmou nesta quinta-feira, 10 de Novembro, que os profissionais do sector vão boicotar os exames em todo o país a partir de terça-feira, caso o Governo não responda às reivindicações sobre a nova Tabela Salarial Única (TSU)

“Dia 14 é o último dia em que esperamos por resposta e dia 15 estaremos a paralisar as actividades a nível nacional”, disse aos jornalistas uma das porta-vozes do grupo, que falou sob anonimato.

A ameaça de boicote aos exames acontece um dia após a Organização Nacional dos Professores (ONP), a maior e mais antiga do país, ter reconhecido, em conferência de imprensa, irregularidades no enquadramento de professores licenciados na nova TSU, defendendo diálogo permanente e afastando qualquer cenário de greve.

A referida porta-voz do grupo, sem ligação à ONP, exigiu a reposição de subsídios retirados ou que sofreram uma redução no quadro das reformas introduzidas pela nova grelha salarial na função pública. Apontou o subsídio psicopedagógico como uma das prestações que o Governo eliminou e cuja devolução é agora exigida pelos professores, e reivindicou ainda que as horas extraordinárias sejam retiradas do salário base, para não estarem sujeitas a imposto.

Um outro professor, que também pediu para não ser identificado, referiu que os professores que leccionam nas zonas urbanas também exigem um incentivo financeiro como os que trabalham nas zonas rurais, que recebem um subsídio de localização.

Querem igualmente que se introduza o subsídio de risco, porque os “professores consomem muito giz” durante a sua actividade (o que, sendo um produto tóxico, pode acarretar consequências para a saúde), e o subsídio de exame escolar, devido à sobrecarga que se regista no período das provas finais.

O ensino secundário geral moçambicano começa no próximo dia 14 os exames finais do ano lectivo de 2022.

Elcides Carlos lança ‘Sense of Presence’

O Auditório do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), em Maputo, acolheu o recente lançamento do primeiro álbum do músico moçambicano Elcides Carlos. “Eu sempre tive o sonho de gravar um disco, e com o confinamento a ideia foi desenvolvida. Tive de a levar avante” – disse o artista. E acrescentou: “para mim ‘Sense of Presence’ é o meu contributo na área da cultura moçambicana”. Referiu a sensação ‘como se fosse uma espécie de sensor, e o álbum como a busca de explicação’.

O disco conta com a participação de um naipe de artistas nacionais e estrangeiros. A este propósito, o poeta moçambicano Amosse Mucavele salientou, na acto de lançamento, que “o facto de contar com grandes participações dá uma fusão única de sonoridades diferentes: um prodigioso fenómeno uníssono, multiplicando-se mutuamente nas 12 faixas que compõem o álbum. Há um reencontro interminável, uma interessante encruzilhada de culturas e harmonias entre o jazz, o afro, a rumba, a bossa nova, a timbila e a marrabenta”.

Já o director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David, congratulou o artista, e manifestou a satisfação do Banco por apoiar “o lançamento de mais um álbum musical, neste caso o ‘Sense of Presence’, de um artista sobejamente conhecido na arena nacional e com uma carreira internacional bastante promissora”. Sublinhou que o apoio que o BCI tem prestado situa-se na continuidade do seu posicionamento como Banco que mais se identifica com a cultura moçambicana.

Natural de Maputo, e com 37 anos de idade, Elcides é guitarrista e compositor de Afro Jazz. É igualmente docente universitário, actuando na área de música. Ao longo da carreira já participou em vários festivais, sendo de destacar: “Mozambique International Jazz Festival”, “Moments of Jazz”, “Festival Nacional da cultura”, “Festival de Jazz Moçambique Itália”, Umoja – cultural Flying Carpet (Noruega), “Benguela Jazz Festival” (Angola), Changdu International Sister Cities Youth Music Festival (China), Cape Town International Jazz Festival (RSA), entre outros.
 

"Sinto-me traído": Ronaldo dá entrevista arrasadora

Cristiano Ronaldo disse que se sente traído pelo clube e que não tem respeito pelo treinador, Eirk ten Hag.


Numa entrevista arrasadora concedida a Piers Morgan, Cristiano Ronaldo não poupou críticas ao Manchester United e ao seu treinador.

“Sinto-me traído”, começou por dizer, revelando que tanto o técnico como altos dirigentes do clube queriam que o português saísse do Manchester United.

“Senti que algumas pessoas não me querem aqui, não só este ano, mas também no ano passado”, acrescentou.

O avançado ficou de fora dos últimos dois jogos dos 'red devils', e agora prepara-se para embarcar para o Qatar com a seleção portuguesa, que 'capitaneia', para o Mundial2022.

Ao todo, soma esta época 16 jogos e três golos pelo clube inglês, depois de em 2021/22, época de regresso a Manchester, ter conseguido 24 golos, em 38 encontros.

Na longa entrevista, declarou não ter respeito pelo treinador, por considerar que este não o respeita.

"Não tenho respeito, porque ele não me respeita. Se não me respeitas, nunca te respeitarei", afirmou.

A falta de melhorias nas instalações e de avanços tecnológicos são outros dos defeitos encontrados pelo avançado.

"Não vejo evolução no clube desde que saiu Alex Ferguson, a progressão é zero. (...) O ginásio, a piscina... estão parados no tempo, o que me surpreendeu bastante", lamentou.

As críticas estenderam-se a Ralf Rangnick, um de três treinadores que encontrou nesta segunda passagem por Manchester.

"Se nem sequer és treinador, como podes ser o líder do Manchester United? Nunca tinha ouvido falar dele", declarou.


BCI apoia “Ora chegou” de Elvira Viegas

A cantora moçambicana Elvira Viegas lançou, em Maputo, o álbum “Ora Chegou”, uma obra discográfica composta por 17 títulos, entre inéditos, recriados e “um tema de um grande cancionista moçambicano, que eu ouvia quando criança, nos anos 50/60”, conforme referiu a autora, no Auditório do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), aquando do lançamento do espectáculo.

O lançamento deste álbum, que conta com o apoio do BCI, surge por ocasião dos 48 anos de carreira da artista, para quem este percurso é uma aprendizagem: “ao longo deste tempo todo fu vivendo vários momentos da vida. Nós temos de capitalizar algo para o nosso bem e para o bem do outro. Então, foi uma grande escola. Nunca imaginei que abraçando a área do canto havia de hoje estar aqui a completar 48 anos de carreira. Mas graças a Deus… A gente deve estar atenta quando Deus fala connosco” – disse.

Sobre o ‘Ora Chegou’, explicou que “é o título de um poema do escritor moçambicano Jorge Rebelo, que [busquei] e musiquei, e achei por bem dar título à minha compilação porque acho que se justifica o conteúdo do poema em si, para este momento que atravessamos”.

Para o director de Relações Públicas do BCI, Heisler Castelo David, “é uma grande responsabilidade, para o BCI, ser parceiro e anfitrião desta iniciativa, que envolve uma geração que marcou, entre outros, o período que vai desde a independência até aos nossos dias” – frisou. E completou: “este facto confere ao Auditório do BCI cada vez mais prestígio e empresta um toque especial com o melhor do que se faz em termos de arte musical em Moçambique”.

O projecto de lançamento do álbum contou com o envolvimento de renomados artistas como Roberto Chitsondzo, Chico António, Ivone Viegas, para além de jovens como Nelson e Tânia Chongo.

Entre os prémios que Elvira Viegas ganhou ao longo da sua carreira destaca-se o Prémio Descoberta RFI.


 

Trabalhadores valorizam sobretudo seguro de saúde

A Tempus Global Group apresentou, no dia 29 de Novembro, os resultados da 2ª edição da Pesquisa Nacional de Benefícios e Gestão do Capital H...